A vida, vamos combinar, é uma montanha-russa. Tem os picos emocionantes, cheios de alegria e realizações, mas também as descidas abruptas, cheias de desafios, medos e incertezas. Às vezes, a gente se sente no topo do mundo, irradiando felicidade, e em outros momentos, a sensação é de estar perdido num labirinto, sem encontrar a saída para a escuridão. Mas onde está, afinal, a verdadeira felicidade? É algo passageiro, dependente exclusivamente de eventos externos? Ou existe uma chave secreta para acessar esse estado de espírito, mesmo em meio às tempestades da vida? A busca por ela é uma jornada individual, única para cada um, mas uma jornada que vale a pena ser trilhada.

A felicidade dança no topo de um vulcão adormecido.

Essa frase, tão poética quanto enigmática, resume perfeitamente a complexidade da felicidade. Ela não reside em uma ausência completa de problemas, de sofrimento ou de desafios. Na verdade, a imagem de uma dança no topo de um vulcão adormecido evoca justamente o contrário: uma fragilidade intrínseca, uma beleza que existe mesmo na iminência de algo poderoso e potencialmente destrutivo. A felicidade, nesse sentido, não é a ausência de vulcões, mas a capacidade de encontrar alegria e graça, mesmo sabendo que a instabilidade pode estar presente.

Pense em um artista que, apesar de todas as dificuldades e incertezas da carreira, encontra a sua maior satisfação na criação. Ou em um empreendedor que, diante dos riscos financeiros e das longas jornadas de trabalho, sente uma profunda felicidade em construir algo do zero. Esses exemplos demonstram que a felicidade não está na ausência de desafios, mas na capacidade de superá-los, de encontrá-los como oportunidades de crescimento e aprendizado. O vulcão adormecido representa os obstáculos, as dificuldades, os momentos de incerteza que todos nós enfrentamos. A dança, por sua vez, simboliza a nossa capacidade de encontrar a beleza e a alegria mesmo no meio dessas adversidades. É a resiliência, a capacidade de adaptar-se e de continuar a viver, mesmo diante de grandes provações.

É importante lembrar que a felicidade não é um estado estático, mas um processo contínuo. É uma escolha diária, uma decisão de focar nos aspectos positivos, de cultivar a gratidão e de encontrar significado em nossas experiências, sejam elas quais forem.

Em resumo, a verdadeira felicidade não é uma utopia inalcançável, mas sim uma dança delicada e persistente, executada mesmo em terrenos instáveis. Reflita sobre a sua própria jornada em busca da felicidade: onde você está dançando? Quais são seus “vulcões adormecidos”? Compartilhe seus pensamentos nos comentários – juntos podemos criar um espaço de apoio e inspiração mútua nessa busca tão importante. Lembre-se: a felicidade é uma escolha, e a jornada, por mais desafiadora que seja, é incrivelmente gratificante. Comece a dançar, hoje mesmo!

Photo by Jelle de Gier on Unsplash

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